Os cursistas leram alguns poemas e em seguida mandaram recados aos alunos das outras turmas. Após essa introdução, partiu-se para a revisão dos TPs. Lembramos que no TP1 estudou-se as variedades lingüísticas e registros - a importância do texto no ensino da língua e sobre a intertextualidade. No TP2, sobre a gramática e seus vários sentidos - a frase e a linguagem figurada. No TP3, os gêneros e tipos textuais. No TP4, o letramento e o processo de leitura e produção textual. No TP5, estilística, coerência e coesão textual e as relações lógicas no texto. Na sequência fez-se o estudo das unidades 21 e 22 do TP6. Houve debates e discussões a respeito da construção da argumentação e a respeito do planejamento da produção textual. Como conclusão do estudo dessas unidades leu-se alguns textos.
Passo seguinte o relato das práticas pedagógicas e entrega dos relatórios dos cursistas. Fomos ao laboratório de informática. Acessou-se o blog do grupo, analsou-se e fez-se comentários e postagem de materiais. Foram bem interessantes as observações dos profs. Cursistas e as atividades sugeridas por eles.
O mundo da imagem está inserido já desde a tenra idade e faz parte de nossas vidas até o final dela; mas saber interpretar estas imagens não é algo nato, pois dependerá de nossa construção de cultura e da maneira como somos inseridos nela. Ou seja, a foto de um charuto poderá ser muito significativa para alguém que passou a infância vendo o avô querido a fumar e contar histórias, mas, no máximo, significará uma colher, talvez, para alguém que nunca viu um charuto. Há ainda aquele que nunca viu um, mas leu sobre ele no dicionário; este provavelmente o identificará quando vê-lo ou, o descreverá, mas faltará toda a carga sentimental a ele atribuída pelo 1º leitor, o do avô. E indo mais além, alguém que estudou sobre os males do fumo poderá ver um charuto e ter vontade de rasgar a foto, pois conhece os efeitos nefastos sobre a saúde. E assim, cada um perceberá significados diferentes em uma única imagem. O que nenhum deles poderá negar, no entanto, é que o charuto tem a utilidade básica de ser um objeto por onde se fuma.
Considerando tudo isso, é de se estranhar que o ensino da Língua praticamente não considere a imagem como um texto, pois nos dias atuais usamos mais a imagem do que a escrita. Numa sociedade de consumo desenfreado, a linguagem da propaganda é a prova cabal de que “uma imagem vale mais do que mil palavras” e é obviamente, um poderoso texto.
Na verdade, é tão verdade isso, que os profissionais da comunicação já o perceberam e usam a imagem para manipular a opinião do público sobre o que desejam vender, seja uma idéia, um produto, etc.
Há 14 anos
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