segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Relatório TP4

Unidades 15 e 16

Nesta oficina, da unidade 15, continuamos nossa discussão a respeito da necessidade de se trabalhar melhor o processo de leitura e escritura. “Nossos” alunos, de maneira bastante ampla, têm concluído o ensino fundamental sem se apropriar dessas ferramentas: a leitura e a escrita. Por isso pautou-se na discussão de três grandes problemas: o letramento, a maneira como a língua portuguesa é trabalhada na sala de aula e a necessidade premente de envolver também os outros professores nesse processo.

Em seguida foram organizados cinco grupos para trabalharem o poema, proposto por eles, “Cidadezinha qualquer” de Carlos Drummond de Andrade. Partiu-se de questões levantadas, debatidas e apresentadas no trabalho anterior. Os grupos elaboraram novas atividades de acordo com a realidade de cada escola. O que chamou atenção nesta atividade foi o fato de os professores cursistas (re)pensarem maneiras diferentes e mais criativas para se trabalhar a interpretação de texto.


Na oficina seguinte, da unidade 16, trabalhou-se a exploração textual. Por que e para que fazer perguntas sobre o texto? Como levar o aluno a ler com maior propriedade, aprendendo a identificar as ideias, as afirmações, os elementos presentes no texto. Foi muito produtivo e prazeroso este momento. Fluiu uma boa discussão sobre o que é imprescindível para compreensão e interpretação e o quanto é importante a elaboração de questionamentos, perguntas que explore o seu conteúdo.
Parece que os primeiros resultados do programa estão aparecendo, pois o envolvimento e a criatividade foram eloquentes. Observou-se uma grande participação dos cursistas no avançando na prática. Trouxeram muitos questionamentos e, a participação melhorou demais.
A atividade proposta nesta oficina foi desenvolvida com muito empenho, cada grupo planejou a sua aula e apresentou.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Relato de Experiência

A grande maioria dos alunos não gosta de ler e não o fazem devido à falta de hábito e incentivo, tanto em casa como na escola; já o fator contrário: TV e jogos são mais atrativos e, muitas vezes, não os obriga a pensarem, nem usarem sua imaginação; vem tudo pronto, sem necessidade de esforço algum, pois o educando “tem falta de vontade de pensar”.
Temos grandes desafios pela frente, em primeiro lugar faz-se necessário a mudança do ambiente escolar, criar um local mais letrado, trazer informações que estimulem a leitura, o pensar, a imaginação, pois quem não lê não consegue escrever porque não possui argumentos.
O estimulo deve ser iniciado em casa, estendendo-se até a escola, pois de que adianta o professor e/ou o pai cobrar leitura da criança se eles não dão o exemplo: como vão dizer que é bom ler se você não leem?
Quando fazemos atividades orais os alunos têm facilidade de se expressar, porém na hora da escrita fica mais complicado, pois esta atividade os obriga a pensar mais. Acredito que falta também um pouco de concentração.
Outra dificuldade que encontro é o tempo, pois são várias atividades e o tempo é escasso, não se pode desenvolver todas, com isso o trabalho fica quebrado, se tivéssemos mais tempo os resultados seriam melhores tanto para o aluno como para o professor.
Como estamos trabalhando somente com interpretação e produção textual algumas vezes recebemos criticas, mas se estou trabalhando com texto, a gramática já está inserida, se o aluno escreve corretamente, interpreta, ele tem conhecimento da gramática, caso contrário não conseguiria desenvolvê-las.
O aluno não precisa decorar conceitos, mais sim construí-los.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Mais um exemplo

Detento supera 2 mil estudantes e vence concurso de redação

Detento surpreende o sistema educacional carioca. O interno do Presídio Evaristo de Moraes Leandro Santos Pontes, 27 anos, matriculado na escola prisional Anacleto de Medeiros, venceu o Concurso de Redação Camélia da Liberdade, que contou com a participação de mais de 2 mil alunos das redes pública e privada. A premiação aconteceu dia 15 de setembro de 2009, no pátio da escola, em São Cristóvão.
O Superintendente Regional da Polícia Federal, Ângelo Gioia, uma das autoridades presentes, confessou na cerimônia: "é a primeira vez que conheço uma unidade prisional onde homens são levados ao conhecimento e a uma nova perspectiva de vida.
O concurso, patrocinado pela Petrobras e organizado pelo Centro de Articulação de Populações Marginalizadas (Ceap), tinha o tema 100 anos de Sola Trindade, o poeta do povo, evocando um artista do começo do século 20 ligado ao movimento negro. O objetivo era levar os alunos a uma reflexão sobre a questão racial na sociedade brasileira. As redações foram selecionadas pela comissão da Fundação Cesgranrio.
Exemplo para os detentos

Para vencer estudantes de instituições como o Pedro II e o Cefet (Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca), Leandro conta seu segredo: leu cerca de 1,6 mil livros nos últimos 4 anos e 9 meses, período que passou até agora na prisão.
"Eu envio cartas às editoras pedindo doação", afirmou o campeão, frisando que seu livro preferido, fora a Bíblia, é A Cabana (Editora Sextante).
Sua meta após cumprir a pena por assalto - já entrou em semiaberto - é cursar filosofia. "Dentro deste lugar, eu aprendi muito. O colégio tem me ajudado a planejar o futuro e a provar que existe possibilidade de mudança", disse Leandro em seu discurso.
Pelo 1º lugar, ele recebeu um computador e uma impressora, que ficarão, por ora, com sua família. Além disso, a Escola Anacleto Medeiros será premiada com dez computadores, que não poderão ser conectados à Internet por tratar-se de uma prisão. Além disso, a professora de Leandro, Jane Santos, recebeu uma filmadora.
Os dois foram muito aplaudidos pelos detentos presentes na cerimônia, escolhidos pelos professores entre os quase 500 alunos da escola. O presídio inteiro, no entanto, abriga 1,5 mil internos.

Escola é exemplo raro

São 4 mil os alunos no sistema carcerário do Estado do Rio e a escola do Presídio Evaristo de Moraes não é um exemplo representativo da situação do resto do sistema educacional em prisões. Lá, são realizados festivais de música e cinema e existe até mesmo um jornal feito pelos alunos.
"Esta escola é um exemplo para as outras unidades penitenciárias. Agora começamos a ver resultados do trabalho feito aqui", discursou Mario Miranda, membro do conselho penitenciário e professor do instituto.
A freqüência às aulas contribui para a redução da pena dos presos. Cada período de 18 horas em sala de aula representa um dia a menos de reclusão. Em entrevista à revista Ciência Hoje em 2007, o pesquisador Emerson Queluz, da Universidade Federal do Paraná, explicou que o envolvimento dos presos com o ensino costuma ser até maior do que o que normalmente se percebe em alunos de escolas convencionais.
"Esse comportamento pode ser explicado pelo fato de a instituição em que o preso está lhe infligir uma pesada carga disciplinar e também porque o próprio detento costuma ter consciência da importância da escola para sua reinserção na sociedade.

Trechos da redação vencedora

"A história de Francisco Solano Trindade nos leva a uma imagem e aparência verdadeira de um herói que, através das palavras e dos seus poemas e sonhos, nos ensina que, antes de chegarmos à liberdade, precisamos estar e parecer livres."
"Solano Trindade, sendo um homem pós-escravatura, ouviu o grito de sua cor e de sua raça tão humilhada e maltratada até pelas leis abolicionistas. Leis que nunca visaram ao crescimento do povo."
"Com o crescimento e o desenvolvimento das grandes metrópoles, a cultura afro foi sendo afastada das grandes cidades pelos fatores visuais da sociedade. Se Francisco Solano não tivesse morrido em 19 de fevereiro de 1974, ainda estaria recitando o seu poema em tom de protesto e com ar de tristeza: Tem gente com fome."
"Solano, que se empenha em combater o sistema de inferioridade do negro e molda o comportamento como forma de derrubar as barreiras criadas por eles, afirma que a grandeza da fé e da civilização estaria na liberdade."
"(...) Lei do Ventre Livre, Lei dos Sexagenários e a Lei Áurea. Nenhuma dessas Leis determinava que os ex-escravos se tornariam cidadãos brasileiros."
"Acreditou que ser negro não é ser escória ou marginalizado. Ser negro é adquirir cultura, poesia e paixão pela sua cor."

sexta-feira, 18 de setembro de 2009


Nosso encontro semanal foi um pouco diferente, ou seja, fizemos uma visita à sala do NTE/informática onde os cursistas criaram seus blogs individuais para suas futuras postagens dos trabalhos. Foi uma aula diferente e muito bem ministrada pela professora CRISTIANE BORRE DE SOUZA, responsável pelo NET/Campos Novos, mas muito proveitosa, tenho certeza. Houve acesso ao blog do grupo, leituras e comentários. Foram fotografadas algumas práticas e todos puderam opinar sobre o que ouviram. Avaliamos o encontro. Os cursistas entregaram os relatórios e textos. Combinamos o próximo encontro.
Como não pude postar o relatório logo na seqüência, agora já disponho de análise e acompanhamento de alguns blogs criado naquela aula. Estão muito bons e criativos, inclusive com a participação dos próprios alunos dos cursistas fazendo uso do blog, postando seus trabalhos e comentando o dos colegas.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Novo Relatório


RELATÓRIOS DAS OFICINAS
CADERNOS DE TEORIA E PRÁTICA (TPs)

Oficina2 – TP4 – Unidade 11

Nossa segunda oficina aconteceu no dia 12 de maio de 2009. De início fizemos as discussões sobre tipologia textual. Os cursistas apresentaram suas observações e análises e também expuseram suas dificuldades. Foi interessante a análise que alguns cursistas apresentaram sobre os tipos de textos e o quanto isto está impregnado na nossa prática pedagógica. Quando se fala em produção textual ainda se está muito vinculado a descrição, narração e dissertação. Outra questão abordada foi a dissertação expositiva e argumentativa, quase sempre não se faz esta distinção.
Na exposição de ideias deixou-se transparecer que um dos caminhos para melhorar a produção textual é o de fundamentar nossas práticas no gênero textual. Procurar fazer com que os textos produzidos pelos alunos não tenham apenas o professor como mediador, isto para evitar que o condicionemos nossos alunos.
O fator tempo ainda é o maior complicador quando pensamos no avançando na prática, na sua aplicação. Os professores cursistas vêm executando as propostas, têm reclamado do excesso de atividades para um curto espaço de tempo.
Discutiram e apresentaram para o grande grupo suas percepções e dúvidas.

Relatório

RELATÓRIOS DAS OFICINAS
CADERNOS DE TEORIA E PRÁTICA (TPs)

Oficina1 - TP3 – Unidade 10

Em nossa primeira oficina do TP3 houve alguns obstáculos que foram superardos facilmente, sem grandes problemas. Todos os professores cursistas se empenharam para realizar da melhor forma possível a Lição de Casa. Alguns ainda encontraram dificuldades para aplicá-la, devido ao pouco tempo, mas todos concluíram. Todos os professores apresentaram para o grupo, explicitado suas dificuldades e o resultado obtido. No geral houve aprovação das atividades e do conteúdo - gêneros textuais – das unidades 9 e 10.

Ps. Como sou integrador do Ensino Médio e Profissionalizante na GERED de Campos Novos/SC, preciso me ausentar seguido para cursos e capacitações e por isso não consigo obedecer rigorosamente os prazos propostos. Mas nem por isso o curso deixa de acontecer.